Para
as novas gerações
O ingresso no mercado
de trabalho configura para o jovem a oportunidade de estabelecer as bases
para o seu futuro e a possibilidade de conquistar seu próprio sustento
e autonomia. Ao desenvolver através de um ofício um conjunto
de aptidões e conhecimentos, espera-se que o futuro profissional
integre-se, de maneira efetiva, na vida produtiva do país. Para
isso é fundamental que a tônica de nosso desenvolvimento
econômico seja voltada para a geração de empregos
e renda. Do contrário, um grande contingente de pessoas, principalmente
os jovens, ficará alijada do mercado formal de trabalho.
A mudança do perfil exigido pelo mercado para o profissional deve
acarretar uma revisão no sistema formal de educação.
Este precisa estar cada vez mais preparado para capacitar as pessoas a
lidarem com a grande quantidade de informações disponíveis.
Transformá-las criticamente em conhecimento e aplicá-las
na compreensão do cotidiano são condições
fundamentais para a integração dos cidadãos na sociedade
do futuro. O perfil profissional que está sendo delineado determina
um esforço adicional e constante, voltado para o aprimoramento
contínuo e para a conquista de uma formação cultural
abrangente, capaz de incorporar saberes diferentes aos de uma formação
específica.
Por outro lado, se atividades e conteúdos profissionais estão
em franca mutação, com a diminuição de postos
tradicionais de trabalho, novas perspectivas surgem no campo das oportunidades
ocupacionais. Elas apontam, por exemplo, para o surgimento de novas carreiras
advindas do setor de serviços, de modalidades de trabalho realizadas
fora dos locais tradicionais e do estímulo às ações
empreendedoras.
Abram Szajman
Presidente do Conselho Regional do Sesc no estado de São Paulo
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