Postado em 29/09/2020
A pandemia do novo coronavírus e a necessidade de distanciamento físico impuseram mudanças imediatas na rotina da vida em sociedade e impactaram, de modo especial, a área artística. Com o fechamento das salas de cinema, a difusão das produções ocupou novos espaços e telas, no que tem sido chamado de cinema expandido. Para além da incomparável experiência da grande tela na sala escura, a arte cinematográfica tem ocupado plataformas de streaming, em diferentes dispositivos, trazendo também a oportunidade de acesso e fruição de obras de diferentes países, com sua variedade de linguagens, narrativas e estéticas. É o que mostra reportagem desta edição da Revista E.
Em Entrevista, a professora Beth Almeida, da PUC-SP, avalia o ensino remoto e aponta como a pandemia explicitou as condições de desigualdades na educação. Referência em estudos sobre relações de trabalho, a psicóloga Cida Bento aborda, em Encontros, os avanços e os desafios para a população negra brasileira. Na matéria Gráfica, obras da exposição FARSA, sobre a multiplicidade da língua e da linguagem. E, em Inéditos, a prosa poética de Marcelino Freire.
Boa leitura!
Danilo Santos de Miranda
Diretor do Sesc São Paulo