Postado em 31/08/2020
Reinventar, adaptar, rever e modificar são alguns dos verbos conjugados mais intensamente nos últimos cinco meses. A pandemia da Covid-19 impôs mudanças na rotina e trouxe novas práticas no cuidado consigo e com o outro. Ficamos mais recolhidos ao ambiente doméstico e, ao sair de casa, redobramos as atenções em proteção e higiene. A quarentena transformou também nossa relação com a comunidade local. Ao restringir nossa circulação ao entorno de nossas casas, redescobrimos o bairro onde vivemos e estabelecemos vínculos com o próprio território. É o que mostra reportagem desta edição da Revista E.
Trata-se de um processo que traz novas perspectivas sobre a cidade e estimula a pensar uma infraestrutura urbana que promova a saúde e o bem-estar, como defende o médico Paulo Saldiva, em Entrevista.
Um planejamento que deve levar em conta a diversidade de públicos e a acessibilidade, em especial às populações mais vulneráveis, como os negros e idosos, conforme alerta a escritora Conceição Evaristo, em Depoimento. Na Gráfica, um passeio pela estética de artistas brasileiros a partir das obras premiadas na 15ª edição da Bienal Naïfs do Brasil. E, no Inéditos, a poesia de Luiz Galvão, um dos compositores dos Novos Baianos, autor de Acabou Chorare.
Boa leitura!
Danilo Santos de Miranda
Diretor do Sesc São Paulo