Postado em 28/07/2020
Experimento literário do Sesc Pompeia convida escritores a criarem narrativas inéditas durante a quarentena. Quem abre o projeto é Ricardo Terto, com “Coisas que Viram Fumaça”, dia 29/7. Acesse aqui a página oficial do Folhetim!
Houve um tempo em que a literatura ocupava os jornais. Um tempo em que a arte ganhou as páginas dos periódicos. Em que as narrativas em prosa e poesia se organizavam de forma ritmada e as leituras eram rápidas. Nas linhas publicadas, histórias marcadas por dramas cotidianos, terror e comédia, com finais nem sempre felizes. Tempos de Folhetim.
Mas o tempo também pode ser agora. Ele se reinventa. Carrega a essência e a potência das narrativas que vieram antes, com a vivência e o pulsar de hoje, mas sempre com olhar para o futuro. E são eles, os escritores, que nos trazem a coragem de querer conhecer as histórias de uma vida.
Na perspectiva de fazer com que o saber literário se faça presente no dia a dia do seu público, o Sesc Pompeia convida escritores brasileiros para, a partir de seus olhares, produzirem textos inéditos. O projeto, que recebe o nome de Folhetim, convida para uma viagem de narrativas em prosa, divididas em seis episódios, disponíveis semanalmente pela internet. Para além de uma viagem da escrita, o projeto traz também ilustrações originais, pensadas para cada episódio da história.
Quem abre a expedição literária é o escritor, redator e roteirista Ricardo Terto, com o experimento literário Coisas que viram Fumaça. O primeiro episódio da série fica disponível a partir desta quarta, dia 29 de julho, no perfil do Sesc Pompeia na plataforma Medium. Ricardo tem 35 anos, é autor de Marmitas Frias (crônicas / Lamparina Luminosa, 2017), Os Dias Antes de Nenhum (contos / Patuá, 2019) e vai lançar um ensaio sobre internet e pandemia para a coleção 2020 da editora Todavia.
"Fiquei muito feliz com o convite porque este formato de folhetim é realmente um parque de diversões para quem trabalha com ficção. Acredito que o projeto, de certa forma, é uma ligação entre a linguagem digital e os formatos clássicos dos antigos folhetins. É uma forma muito bacana de apresentar a profusão de estilos literários, escritores e ilustradores", diz Ricardo Terto.
As ilustrações de Coisas que viram Fumaça ficam sob olhar de Oga Mendonça. O designer gráfico e multimídia produziu ilustrações para revistas como Época São Paulo e Marie Claire, além de ter atuado como diretor de documentários e clipes musicais.
Sempre é tempo de Folhetim. A partir do dia 29 de julho, toda semana, você acompanha um novo episódio dessa história. Acesse a página do Folhetim para saber mais!