Postado em 30/03/2020
Revista E reúne um acervo de entrevistas, reportagens, artigos, prosas e poesias inéditas de acesso gratuito nas plataformas digitais
Com a missão de adicionar e conectar, a Revista E fomenta debates e reflexões, promove mediação cultural das atividades realizadas pelo Sesc São Paulo, além de compartilhar textos ficcionais inéditos e artigos escritos por especialistas de diversas áreas. Para isso, ao longo de 25 anos, segue em constante processo de inovação. Nos mares da internet e em diferentes plataformas digitais, esta publicação reúne um rico e vasto acervo de conteúdo.
Já são mais de duas décadas de entrevistas com pensadores, cientistas e artistas, a exemplo do escultor e pintor Francisco Brennand (1927-2019) e do físico Luiz Alberto Oliveira, curador do Museu do Amanhã. Soma-se a publicação de prosas e poesias inéditas de autores consagrados, como Ferreira Gullar (1930-2016), e de jovens promessas da literatura nacional. Instrumento de pesquisa, consulta, lazer e conhecimento, a Revista E ainda reúne um conteúdo audiovisual, presente no Sesc Digital. Esse é o caso da série de perfis Conexão: vídeos de entrevistas com nomes consagrados na cena das ciências e das artes, disponíveis no canal do Sesc no YouTube.
“A Revista E foi ampliando seu conteúdo editorial ao longo dos anos, e cresceu em número de páginas e alcance de público. A consolidação da internet e das mídias digitais permitiu que outros suportes fossem pensados e disponibilizados”, diz Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo.
Quer saber mais? Para entrar em contato com todo esse material preservado, basta acessar o portal do Sesc, clicar em “Conteudoteca” e, em seguida, “Revistas”. Outra possibilidade de consulta é pela versão digital da revista no aplicativo Sesc São Paulo para tablets e celulares, gratuito e disponível nos sistemas IOS e Android. Seja em casa, no trabalho, no ônibus ou onde estiver, a E aproxima o público de novos conhecimentos. Um espaço em que é possível aprender algo novo a cada leitura. Acesse: sescssp.org.br/revistae.
DEU NÓ NA IMAGINAÇÃO
Em fevereiro, no Sesc Pompeia, foi inaugurada uma instalação realizada pela artista Anne Galante, cujo trabalho em tricô e crochê ganhou outras dimensões. A arte de Galante ocupa o Espaço de Brincar, dedicado às crianças de 0 a 6 anos. Uma ambientação lúdica composta por animais, cabanas, almofadas e até gotas de chuva feitas de crochê. Peças que estimulam a imaginação e os sentidos a partir de cores e texturas.
UMA FRUTA POR AVENTURA
No mês de março, o espetáculo Piquenique apresentou as aventuras da protagonista Greta, no Sesc Pinheiros. Em cena, as histórias vividas por essa garota destemida que adora preparar quitutes. “O público constrói em seu imaginário as imagens dessa aventura que ganha forma entre frutas, cores, comidas, objetos do cotidiano e projeção de sombras. Durante o espetáculo, as crianças são apresentadas a temperos diversos, como alecrim, tomilho, manjericão. Elas descobrem também que os alimentos precisam de água limpa, terra boa, sol, e que as abelhas, vespas, borboletas, pássaros e morcegos contribuem para a transferência do pólen”, escreveu o crítico de teatro Dib Carneiro no site Pecinha é a Vovozinha.
TEMPOS DESCONHECIDOS
Originalmente publicado em 2013 na França, O Social em Tempos de Incerteza, lançamento das Edições Sesc São Paulo, faz um balanço de ideias, esperanças, utopias, desacordos e desafios do pensador Georges Balandier (1920-2016). A obra é dividida em duas partes. A primeira, que leva o nome do livro, é composta por 11 ensaios de amplo espectro. Segundo descreve o professor titular de Antropologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Edgard de Assis Carvalho na orelha do volume, esses textos “nos levam aos territórios por vezes áridos das ciências humanas, a seus fundadores, às bases filosóficas das ciências sociais”. Na segunda parte, intitulada Crônicas, foram reunidos artigos e resenhas de Balandier, publicados no jornal francês Le Monde.
Confira um trecho do livro:
Na preparação para o ritual sagrado Jamurikumalu, no Alto Xingu (MT), realizado e entoado pelas mulheres, apenas Kanu tem a sabedoria de representá-lo, mas um desafio se colocará no caminho. Esse é o enredo do premiado documentário As Hiper Mulheres, de Takumã Kuikuro, Carlos Fausto e Leonardo Sette, exibido a partir de 17/4 no SescTV.
Assista pelo site sesctv.org.br ou pelo Canal 128 da Oi TV (consulte sua operadora).
NÃO ESTRANHEM. O INSUCESSO DE UMA BOA CANÇÃO
FAZ PARTE DA HISTÓRIA, NO CAPÍTULO
DAS QUE PASSARAM DESPERCEBIDAS
E NÃO ACONTECERAM APESAR DO MERECIMENTO.
Zuza Homem de Mello, musicólogo e autor de Copacabana, a Trajetória do Samba-Canção (Edições Sesc São Paulo), em texto publicado no portal do Sesc sobre novo álbum do Selo Sesc com sambas-canção de 13 compositores destacados no livro. Confira a entrevista com o autor:
E um trecho do livro:
SEM DESPREZAR A IMPORTÂNCIA DO TEATRO DOCUMENTAL,
O SOLO COM ED MORAES (FOTO) E A CIA. DOS INQUIETOS
É CAPAZ DE RENOVAR, COM HUMOR E CRIATIVIDADE,
A MANEIRA DE SE ABORDAR FIGURAS REAIS NO TEATRO.
Leandro Nunes, no jornal O Estado de S. Paulo, sobre o espetáculo Eu Não Sou Harvey, de Michelle Ferreira, que esteve em cartaz no Sesc Pinheiros até 14/3.
O TEATRO, ASSIM COMO OUTRAS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS
(COMO DANÇA E SHOWS DE MÚSICA), VIVE DO EFÊMERO: O REGISTRO
RESISTE NA MEMÓRIA DE QUEM VIU. (...). JEFFERSON DEL RIOS INICIOU
A CARREIRA DE CRÍTICO TEATRAL EM 1969 E, DESDE ENTÃO,
ACOMPANHOU, COM OLHAR ARGUTO, A EVOLUÇÃO CÊNICA.
Ubiratan Brasil, no jornal O Estado de S. Paulo, sobre o recém-lançado Teatro, Literatura, Pessoas (Edições Sesc São Paulo), de Jefferson Del Rios, livro que integra a Coleção Críticas.
Confira aqui um trecho do livro:
MAIS DO QUE O RECONHECIMENTO A UM
GRANDE NOME DA CULTURA BRASILEIRA,
HONRAR O TRABALHO DE PITANGA NOS PALCOS E
NAS TELAS SERVE DE INSPIRAÇÃO A TANTAS
OUTRAS PESSOAS QUE BUSCAM REFERÊNCIAS
NEGRAS AO SE AVENTURAR NA ARTE DA ATUAÇÃO.
Djamila Ribeiro, filósofa e escritora, em coluna no jornal Folha de S.Paulo, sobre o espetáculo Embarque Imediato, com Antonio Pitanga e Rocco Pitanga, que esteve em cartaz até março no Sesc Consolação.