Postado em 13/03/2020
Desde criança, somos ensinados que a higienização das mãos é algo poderoso. Lavar as mãos com água e sabão pode ajudar na prevenção uma série de doenças infectocontagiosas, como o coronavírus.
Se hoje falamos a torto e à direita sobre a importância de manter as mãos higienizadas, especialmente diante de epidemias como a do coronavírus, nem sempre foi assim. Até o século XIX, esse costume não era difundido nem mesmo entre os médicos.
Imagine uma época em que o mesmo médico pudesse realizar uma autópsia e, em seguida, auxiliar no nascimento de um bebê sem lavar as mãos entre um procedimento e outro. Pois é! Não à toa, a taxa de mortalidade das pacientes e seus bebês era maior na ala geral do hospital do que na ala das parteiras, que lavavam as mãos com maior frequência. O médico húngaro Ignaz Semmelweis percebeu a diferença de comportamento entre as duas alas e sugeriu a possibilidade de que as mortes estivessem relacionadas à contaminação por falta de higienização das mãos.
Com uma prática tão simples quanto essa foi possível observar uma redução na taxa de mortalidade. Água e sabão são poderosos e, unidos a movimentação correta de higienizar as mãos, podem ser um grande aliado na prevenção de doenças.
Você sabe qual é o passo a passo para manter as mãos bem limpinhas?
Álcool em gel com 70% de concentração também é útil para aqueles momentos em que estamos longe da torneira, mas pode ficar tranquilo, que água e sabão dão conta do recado!
Com o crescente número de pessoas contaminadas pelo coronavírus, além de higienizar frequentemente as mãos, vale também adotar alguns outros cuidados para conter a disseminação do vírus.
- Evite tocar olhos, nariz e boca sem higienização adequada das mãos;
- Sempre cubra a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, com cotovelo flexionado ou utilizando-se de um lenço descartável;
- Evite contato próximo com pessoas doentes;
- Evite contato com pessoas quando você estiver doente;
- Limpe e desinfete objetos e superfícies tocados com frequência.
Crédito: pch.vector - Freepik
Referências:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ministério da Saúde
Organização Pan-Americana de Saúde