Postado em 20/08/2019
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O processo de urbanização no Brasil está cada vez mais intenso. Segundo o IBGE no Censo 2010, 84% da população brasileira vive em cidades. Nesse cenário, encontrar as brechas no concreto - e também na correria do cotidiano - para nos religarmos à natureza é fundamental. Só assim podemos resgatar a noção de biofilia – ligação emocional e inata com as outras formas de vida e os elementos que compõem o ambiente – uma dimensão tão valiosa, que amplia relações, repertórios e a imaginação.
No documentário "O tamanho que o planeta é", o Sesc São Paulo foi ouvir relatos e retratar experiências de especialistas que trabalham e pensam a educação sob diferentes perspectivas. Entre os profissionais entrevistados estão a arquiteta e pesquisadora Beatriz Goulart (Projeto Âncora); o educador Jaison Lara (Casa Ecoativa); a liderança indígena Jerá Poty (Guarani MBYA); Laís Fleury (Instituto Alana); a educadora musical Lucilene Silva (Oca Escola Cultural); a pedagoga Maria Amélia Pereira "PEO" (Fundadora da Casa Redonda) e o pesquisador e consultor Roque Antônio Soares Júnior "Roquinho" (Instituto Brincante).
A inspiração para 'O tamanho que o planeta é' surgiu inspirado no Seminário Latino-Americano Criança e Natureza, realizado em 2018 pelo Sesc São Paulo em parceria com o Instituto Alana. A partir dessa parceria, uma série de atividades tem destacado a importância do contato da criança com a natureza nas unidades. Entre elas estão os encontros com educadores sobre o tema "Desemparedamento da Infância", a partir da discussão apresentada no livro de mesmo nome, organizado por Maria Isabel Amando de Barros.