Postado em 17/07/2019
2019 é o ano em que o Prata da Casa completa duas décadas revelando novos nomes da música brasileira.
Algumas centenas de artistas já passaram pelo projeto, incluindo nomes hoje conhecidos como Romulo Froes, Vanessa Da Mata, Karol Conka, Filipe Catto e Iara Rennó. "Foi a primeira oportunidade que eu tive de cantar para um público grande, pra uma plateia que já tinha certa frequência no Sesc Pompeia. Isso me marcou por ser minha estreia em um espaço onde eu deseja muito cantar e onde, depois, tive a oportunidade de me apresentar muitas vezes. Sigo acreditando que o Prata da Casa desvele uma série de talentos que merecem ser conhecidos", conta Fabiana Cozza, que cantou no Prata em 2004.
São vozes que ecoam Brasil afora e que, no momento em que subiram ao palco da Comedoria, estavam dando os primeiros passos.
Em suas duas décadas de existência, o Prata tornou-se uma programação presente na agenda do paulistano. Curtir um show nas noites de terças-feiras no Sesc Pompeia virou um programa frequente.
Mas o Prata mudou muito mais do que a história dos artistas.
Idealizado por Gisela Ferrari, foi um dos grandes eventos realizados na reabertura da Comedoria – então chamada de Choperia – em 1999. Já nascia com uma vocação intrínseca ao Sesc Pompeia e ao trabalho cultural aqui realizado: abrir espaço para novos artistas da música brasileira.
Seus curadores, grandes nomes da cena musical brasileira com a missão de garimpar os talentos inscritos, redefiniram o cenário cultural do país.
Ao fim de cada edição, uma Mostra reuniu alguns dos shows que, anualmente, mais se destacaram. Uma chance de, em uma noite, reunir parte do melhor apresentado. O público, claro, tinha uma última oportunidade de ir ao delírio!
Em 2019, o Prata da Casa retorna à Comedoria. Novas vozes, músicas e experiências que contribuem com a renovação constante do cenário musical brasileiro.