Postado em 14/03/2019
Quando o Coletivo Transverso surgiu, em janeiro de 2001, o objetivo dos colegas de UnB (Universidade de Brasília) Cauê Maia, Patrícia Bagniewski, Patrícia Del Rey e Rebeca Damian era simplesmente "criar e levar poesia à rua". A partir daí, foram construindo seu caminho por meio da pesquisa, do desenvolvimento e da realização de intervenções poéticas em espaços públicos, utilizando-se de técnicas variadas, como o estêncil, o lambe-lambe, o grafite e a performance.
No FestA! - Festival de Aprender 2019, que acontece de 15 a 24 de março, com mais de 500 atividades, em todas as unidades do Sesc São Paulo, o coletivo brasiliense oferece, no Sesc Itaquera, uma oficina de construção de projetores caseiros de slides. Chamados de bazucas poéticas, esses dispositivos portáteis são uma invenção desenvolvida pelo próprio grupo de artistas em parceria com outros coletivos e indivíduos. Trata-se de uma tecnologia analógica de código aberto, que permite a projeção de textos e imagens sobre as superfícies da cidade.
No vídeo abaixo, o Cauê Maia antecipa, para quem não conseguir estar no oficina em Itaquera e para curiosos em geral, o passo a passo da construção desse instrumento de ataque poético. Ao construir a sua bazuca, você pode tentar improvisar, é claro, e testar outros materiais e procedimentos.
Conforme o desejo dos criadores, a bazuca poética pode ser aprimorada e adaptada de acordo com seus propósitos, desde que sem fins comerciais e que citada a fonte, em caso de participação em exposições ou outros trabalhos assinados.
A programação completa de cursos, oficinas, bate-papos, ateliês para família e vivências do FestA! - Festival de Aprender está em sescs.org.br/festa