Postado em 20/12/2018
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Quem já assistiu a um espetáculo ou a um programa de televisão com interpretação de LIBRAS? Nesses casos, em geral, os conteúdos e as obras são montados e depois traduzidos para o público específico. Mas o Grão Arte e Cidadania, um coletivo de artistas e educadores formados por surdos, ouvintes, videntes e cegos, tem uma maneira diferente de pensar a acessibilidade, que vai desde a concepção do trabalho. “Desde o começo, criamos com pessoas que têm diferenças sensoriais, jeitos diferentes de entender o mundo. Nossa pesquisa parte de um encontro de sensibilidades, para que a obra seja o mais acessível possível”, conta Cintia Alves, coordenadora pedagógica do Grão. Para compreender um pouco a didática do coletivo, é possível fazer uma analogia com uma conversa do cotidiano. Sabe quando você busca uma forma de puxar papo com alguém? Encontrar uma maneira de levar adiante o assunto de uma obra é o desafio do trabalho realizado pelo Grão: “Descobrir o link para acessar cada indivíduo é sempre a magia”, afirma. Assim, são aproveitadas várias possibilidades de percepção, como cheiros, sons, expressões corporais, além da LIBRAS. Elementos como esses compuseram o curso de Contação de Histórias Acessíveis, realizado durante três meses no Sesc Vila Mariana. Os participantes trabalharam com histórias do folclore brasileiro, com o objetivo de ampliar o seu entendimento, a partir das próprias experiências. Os surdos, por exemplo, possuem uma cultura com princípios diferentes da cultura ouvinte, então o processo de criação se dá por outros meios, explica. Essa exploração de individualidades é o que transforma cada produção realizada pelo Grão, além de promover “pontos de escuta”, e valorizar as potências de cada indivíduo.
Quem já assistiu a um espetáculo ou a um programa de televisão com interpretação de LIBRAS? Nesses casos, em geral, os conteúdos e as obras são montados e depois traduzidos para o público específico. Mas o Grão Arte e Cidadania, um coletivo de artistas e educadores formados por surdos, ouvintes, videntes e cegos, tem uma maneira diferente de pensar a acessibilidade, que vai desde a concepção do trabalho. “Desde o começo, criamos com pessoas que têm diferenças sensoriais, jeitos diferentes de entender o mundo. Nossa pesquisa parte de um encontro de sensibilidades, para que a obra seja o mais acessível possível”, conta Cintia Alves, coordenadora pedagógica do Grão.
Para compreender um pouco a didática do coletivo, é possível fazer uma analogia com uma conversa do cotidiano. Sabe quando você busca uma forma de puxar papo com alguém? Encontrar uma maneira de levar adiante o assunto de uma obra é o desafio do trabalho realizado pelo Grão: “Descobrir o link para acessar cada indivíduo é sempre a magia”, afirma. Assim, são aproveitadas várias possibilidades de percepção, como cheiros, sons, expressões corporais, além da LIBRAS.
Elementos como esses compuseram o curso de Contação de Histórias Acessíveis, realizado durante três meses no Sesc Vila Mariana. Os participantes trabalharam com histórias do folclore brasileiro, com o objetivo de ampliar o seu entendimento, a partir das próprias experiências.
Os surdos, por exemplo, possuem uma cultura com princípios diferentes da cultura ouvinte, então o processo de criação se dá por outros meios, explica. Essa exploração de individualidades é o que transforma cada produção realizada pelo Grão, além de promover “pontos de escuta”, e valorizar as potências de cada indivíduo.
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