Postado em 23/11/2018
#paratodomundover #audioleitura
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Você já quebrou um pé? Passou por uma cirurgia? Tem um bebê de colo? Situações como essas afetam nosso dia a dia e mudam drasticamente a nossa forma de agir nas tarefas mais rotineiras. São fases passageiras, claro, e por isso não se comparam aos obstáculos que se impõem cotidianamente às pessoas com deficiência. Mas podemos partir dessas pequenas experiências para refletir sobre como contribuir para um mundo com acessibilidade para todas as pessoas. Nos dez itens a seguir, convidamos você a embarcar nessa ideia e no exercício de se colocar no lugar do outro. Vamos lá? 1. Você já andou por uma calçada toda esburacada e teve que fazer malabarismos para poder se equilibrar? Já tentou fazer isso com uma perna quebrada? Pois é, podemos passar a vida toda sem pensar duas vezes na qualidade do chão que a gente pisa, mas esse detalhe pode ser determinante para garantir o direito de todos à cidade! Uma calçada danificada, por exemplo, pode se tornar um obstáculo para quem utiliza cadeira de rodas ou muletas. #Pratodomundover #Descriçãodaimagem (Foto de uma calçada com quatro pessoas caminhando, mostrando apenas os membros inferiores, a partir da coxa, com o fundo desfocado) 2. “São só 5 minutinhos!” – Quem não tem deficiência e estaciona numa vaga reservada, pode achar que é rapidinho e inofensivo. Mas já pensou no transtorno e no risco que isso pode causar para quem realmente precisa? #Pratodomundover #Descriçãodaimagem (Foto de um estacionamento com duas vagas. Ambas possuem o símbolo do cadeirante. Ao fundo há três placas indicado que as vagas da foto são preferenciais.) - crédito: Marco Antônio. 3. Cães-guias são fofos, gentis e educados: todo mundo adora! Mas procure resistir à vontade de brincar e lhes dar comida. Eles são os olhos do cego, afinal. Já pensou se os seus olhos de repente ficassem distraídos e olhassem na direção oposta a que você quer ir? #Pratodomundover #Descriçãodaimagem (Foto de um cão-guia com um lenço no pescoço e a coleira especifica da função.) - Crédito: Lúcio Érico/Sesc SP. 4. Você já deu informações para turistas na rua? Eles não conhecem nada da cidade, muitas vezes nem da língua local. Ou seja, exige um pouco de dedicação e cuidado, mas não é nada de outro mundo, certo? Pois é, é assim que você pode ajudar também uma pessoa com deficiência intelectual. #Pratodomundover #Descriçãodaimagem (Foto de duas placas, a primeira placa do lado esquerdo, está escrito o endereço Rua Adoniran Barbosa. A Segunda placa a direita tem o símbolo apontando para esquerda.) - Crédito: André Rosso. 5. Quando vamos a um país diferente, é legal aprendermos algumas palavras na língua local, não é? Muita gente acredita que a LIBRAS é a versão sinalizada do português; a Língua Americana de Sinais, versão sinalizada do inglês; a Língua Japonesa de Sinais, a versão sinalizada do japonês; e assim por diante. Mas na verdade as línguas de sinais são autônomas. Além disso, da mesma forma que acontece nas línguas faladas oralmente, existem variações linguísticas dentro da própria língua de sinais, isto é, regionalismos e/ou sotaques. E mais: a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é segunda língua oficial do Brasil! Vamos aprender algumas expressões? #Pratodomundover #Descriçãodaimagem (Foto de uma intervenção cultural em que uma pessoa ensina as outras sobre LIBRAS. Na foto há uma professora mostrando um símbolo com as mãos fechadas para duas alunas a sua frente que repetem o gesto.) - Crédito: Lúcio Érico - Sesc SP. 6. Não é à toa que algumas embalagens, placas e materiais gráficos têm relevos – já parou pra senti-los? Eles permitem a identificação tátil dos objetos e podem ser as escritas em Braile, o alfabeto fundamental para a comunicação da pessoa com deficiência visual. #Pratodomundover #Descriçãodaimagem (foto com duas mãos, de adulto e uma criança, tateando uma placa de metal com os símbolos em alto relevo de uma galinha em Braile.) - Crédito: Lúcio Érico/Sesc SP 7. Na ansiedade de querer ajudar alguém, algumas das nossas ações podem sair precipitadas. Antes de fazer o que VOCÊ acha melhor por alguém com deficiência, que tal perguntar o que ela precisa? Afinal, quem decide por uma pessoa com deficiência é... ela mesma! #Pratodomundover #Descrição daimagem (foto com dois artistas circenses executando uma acrobacia. Eles estão se apoiando apenas por uma das mãos, onde um esta deitando lateralmente no chão servindo de apoio para o companheiro, que é um cadeirante, e apenas com a força de uma das mão está suspenso no ar. No canto direito da foto há uma cadeira de rodas vazia.) - Crédito: Lúcio Érico/Sesc SP. 8. Num show ou espetáculo lotado, você já cobiçou aquele espaço destinado aos assentos preferenciais? Pois saiba que eles não representam privilégio, mas sim a possibilidade de equidade para pessoas com diferentes características. #Pratodomundover #Descriçãodaimagem (foto de um cinema, a perspectiva da foto é dos fundos da sala de exibição, mostrando duas vagas reservadas para cadeirantes. As duas vagas apresentam uma sinalização no chão de cadeira de rodas.) - Crédito: Sesc SP. 9. Tente lembrar de algum lugar muito lindo que você tenha visitado. Agora descreva-o a um amigo. Parabéns! Você acaba de exercitar a audiodescrição, um recurso verbal que transforma imagens em palavras, para pessoas que não enxergam. #Pratodomundover #Descriçãodaimagem (Foto de uma parede branca com vários pregos grandes de madeira interconectados com fios. Nesses mesmo fios são colocados botons com letras do alfabeto formando vários palavras como josé, deus, vou, amor. Ao centro da foto há a palavra acessibilidade.) - Crédito: Lúcio Érico/Sesc SP. 10. Agora que chegamos ao final da lista, propomos um teste. Complete a frase: Uma pessoa com deficiência é também uma pessoa com___________________ (x) sonhos (x) profissão (x) personalidade (x) desejos (x) ideias (x) sensibilidade Acompanhe a Semana Modos de Acessar, de 2 a 8 de dezembro! Consulte a programação completa no site sescsp.org.br/modosdeacessar
Você já quebrou um pé? Passou por uma cirurgia? Tem um bebê de colo? Situações como essas afetam nosso dia a dia e mudam drasticamente a nossa forma de agir nas tarefas mais rotineiras. São fases passageiras, claro, e por isso não se comparam aos obstáculos que se impõem cotidianamente às pessoas com deficiência. Mas podemos partir dessas pequenas experiências para refletir sobre como contribuir para um mundo com acessibilidade para todas as pessoas.
Nos dez itens a seguir, convidamos você a embarcar nessa ideia e no exercício de se colocar no lugar do outro. Vamos lá?
1. Você já andou por uma calçada toda esburacada e teve que fazer malabarismos para poder se equilibrar? Já tentou fazer isso com uma perna quebrada? Pois é, podemos passar a vida toda sem pensar duas vezes na qualidade do chão que a gente pisa, mas esse detalhe pode ser determinante para garantir o direito de todos à cidade! Uma calçada danificada, por exemplo, pode se tornar um obstáculo para quem utiliza cadeira de rodas ou muletas.
#Pratodomundover #Descriçãodaimagem (Foto de uma calçada com quatro pessoas caminhando, mostrando apenas os membros inferiores, a partir da coxa, com o fundo desfocado)
2. “São só 5 minutinhos!” – Quem não tem deficiência e estaciona numa vaga reservada, pode achar que é rapidinho e inofensivo. Mas já pensou no transtorno e no risco que isso pode causar para quem realmente precisa?
#Pratodomundover #Descriçãodaimagem (Foto de um estacionamento com duas vagas. Ambas possuem o símbolo do cadeirante. Ao fundo há três placas indicado que as vagas da foto são preferenciais.) - crédito: Marco Antônio.
3. Cães-guias são fofos, gentis e educados: todo mundo adora! Mas procure resistir à vontade de brincar e lhes dar comida. Eles são os olhos do cego, afinal. Já pensou se os seus olhos de repente ficassem distraídos e olhassem na direção oposta a que você quer ir?
#Pratodomundover #Descriçãodaimagem (Foto de um cão-guia com um lenço no pescoço e a coleira especifica da função.) - Crédito: Lúcio Érico/Sesc SP.
4. Você já deu informações para turistas na rua? Eles não conhecem nada da cidade, muitas vezes nem da língua local. Ou seja, exige um pouco de dedicação e cuidado, mas não é nada de outro mundo, certo? Pois é, é assim que você pode ajudar também uma pessoa com deficiência intelectual.
#Pratodomundover #Descriçãodaimagem (Foto de duas placas, a primeira placa do lado esquerdo, está escrito o endereço Rua Adoniran Barbosa. A Segunda placa a direita tem o símbolo apontando para esquerda.) - Crédito: André Rosso.
5. Quando vamos a um país diferente, é legal aprendermos algumas palavras na língua local, não é? Muita gente acredita que a LIBRAS é a versão sinalizada do português; a Língua Americana de Sinais, versão sinalizada do inglês; a Língua Japonesa de Sinais, a versão sinalizada do japonês; e assim por diante. Mas na verdade as línguas de sinais são autônomas. Além disso, da mesma forma que acontece nas línguas faladas oralmente, existem variações linguísticas dentro da própria língua de sinais, isto é, regionalismos e/ou sotaques. E mais: a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é segunda língua oficial do Brasil! Vamos aprender algumas expressões?
#Pratodomundover #Descriçãodaimagem (Foto de uma intervenção cultural em que uma pessoa ensina as outras sobre LIBRAS. Na foto há uma professora mostrando um símbolo com as mãos fechadas para duas alunas a sua frente que repetem o gesto.) - Crédito: Lúcio Érico - Sesc SP.
6. Não é à toa que algumas embalagens, placas e materiais gráficos têm relevos – já parou pra senti-los? Eles permitem a identificação tátil dos objetos e podem ser as escritas em Braile, o alfabeto fundamental para a comunicação da pessoa com deficiência visual.
#Pratodomundover #Descriçãodaimagem (foto com duas mãos, de adulto e uma criança, tateando uma placa de metal com os símbolos em alto relevo de uma galinha em Braile.) - Crédito: Lúcio Érico/Sesc SP
7. Na ansiedade de querer ajudar alguém, algumas das nossas ações podem sair precipitadas. Antes de fazer o que VOCÊ acha melhor por alguém com deficiência, que tal perguntar o que ela precisa? Afinal, quem decide por uma pessoa com deficiência é... ela mesma!
#Pratodomundover #Descrição daimagem (foto com dois artistas circenses executando uma acrobacia. Eles estão se apoiando apenas por uma das mãos, onde um esta deitando lateralmente no chão servindo de apoio para o companheiro, que é um cadeirante, e apenas com a força de uma das mão está suspenso no ar. No canto direito da foto há uma cadeira de rodas vazia.) - Crédito: Lúcio Érico/Sesc SP.
8. Num show ou espetáculo lotado, você já cobiçou aquele espaço destinado aos assentos preferenciais? Pois saiba que eles não representam privilégio, mas sim a possibilidade de equidade para pessoas com diferentes características.
#Pratodomundover #Descriçãodaimagem (foto de um cinema, a perspectiva da foto é dos fundos da sala de exibição, mostrando duas vagas reservadas para cadeirantes. As duas vagas apresentam uma sinalização no chão de cadeira de rodas.) - Crédito: Sesc SP.
9. Tente lembrar de algum lugar muito lindo que você tenha visitado. Agora descreva-o a um amigo. Parabéns! Você acaba de exercitar a audiodescrição, um recurso verbal que transforma imagens em palavras, para pessoas que não enxergam.
#Pratodomundover #Descriçãodaimagem (Foto de uma parede branca com vários pregos grandes de madeira interconectados com fios. Nesses mesmo fios são colocados botons com letras do alfabeto formando vários palavras como josé, deus, vou, amor. Ao centro da foto há a palavra acessibilidade.) - Crédito: Lúcio Érico/Sesc SP.
10. Agora que chegamos ao final da lista, propomos um teste. Complete a frase: Uma pessoa com deficiência é também uma pessoa com___________________
(x) sonhos
(x) profissão
(x) personalidade
(x) desejos
(x) ideias
(x) sensibilidade
Acompanhe a Semana Modos de Acessar, de 2 a 8 de dezembro! Consulte a programação completa no site sescsp.org.br/modosdeacessar
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