Postado em 04/10/2018
Era uma vez um pé de letras. Nele cresciam diversos caracteres diferentes, de cores, formas e significados. Mas ninguém sabia onde ele ficava.
Em um belo dia de verão, Nerina, a ovelha negra resolve que quer encontrar a tal árvore e embarca nessa aventura literária. Ao lado de sua boneca, Bambolina e do seu irmão pequeno, ela atravessa diversos mundos.
Neles encontraram todo tipo de criatura, como a Pernacoteca, uma biblioteca ambulante! E também Jica e Turcão no Sítio do Pica Pau, cortejando todos que passavam com suas animadas marchinhas!
O trio também descobriu uma Biblioteca que tinha um canto de brincar e uma mesa de troca de livros. Depois de brincar o dia inteiro eles trocaram os livros que já tinham lido por novos e leram até dormir.
Quando acordaram na outra manhã, aproveitaram pra tomar um banho de leitura pra brincar bastante em uma instalação de brinquedos diferentões e muito divertidos!
Saíram de lá, de volta à jornada, de bicicleta. Andaram, andaram, andaram e andaram mais um pouco. Quando pararam pra descansar resolveram jogar alguns jogos de tabuleiro pra passar o tempo. Nerina ainda achou legal criar carimbos para fazer seu próprio livro. Todos decidiram esticar esse descanso com um cochilo... E sonharam todos com livros brincantes, que a cada página mostrava uma nova aventura! Mal sabiam eles que estavam bem próximos.
Ao acordarem, resolveram andar mais um pouco antes de anoitecer. Depois de alguns passos encontraram um muro bem grande, bem largo, bem alto.
Procuraram, então, uma brecha para passar por ele, mas só encontraram um pequeno buraco no muro, por onde avistaram um jardim com uma grande árvore dourada no meio. Olharam bem, apertando os olhos, bem apertadinhos, e conseguiram ver algumas frutas nascendo dela. Mas não eram frutas comuns, eram LETRAS!
Encontraram o Pé de Letras! Agora só faltava atravessar o muro... mas como? Pensaram, pensaram e pensaram mais um pouco. Nerina estava chateada e começou a procurar alguma coisa para subir com a Bambolina tagarelando do seu lado. O irmão pequeno resolveu que ia brincar um pouco, já estava cansado de pensar.
Foi então que encontraram, ao mesmo tempo, um bilhete no chão. Ele dizia:
Resolveram tentar lembrar as brincadeiras de rua lá de sua terra natal. Era como sabiam brincar e deveria ser suficiente.
Brincaram, riram, se divertiram. E sem nem perceber, já estavam correndo dentro do jardim do muro! Viam a árvore chegando cada vez mais perto, mais perto, mais perto ainda... quase tocando... chegaram!
A linda árvore e sua sombra aconchegante deram ao trio aventureiro o melhor final de qualquer história: mais histórias para ler, criar e se aventurar!