Postado em 30/01/2018
A vida é percebida nos detalhes quando se anda a pé. Observa-se e apreende-se cada detalhe, cada cheiro, cada som. As imperfeições das calçadas; as esquinas que convidam a conversas sem pressa; os aromas que escapam das cozinhas no intervalo entre as refeições. Caminhar pelas ruas – tal qual já se sabia na Grécia antiga de Aristóteles e sua Escola Peripatética – ensina e influencia o pensamento. Muda nosso olhar sobre a cidade. Passamos a obtê-la, assim como nos sentimos pertencentes a esse lugar, à medida que nos dispomos a essa travessia. A pé.
Esta edição da Revista E nos convida a desvendar a cidade, a partir da prática de andar a pé. Os benefícios e os desafios quando se caminha pelas ruas e calçadas da nossa cidade. Outro destaque deste mês é a reportagem sobre novos modelos de moradia na terceira idade, a exemplo de repúblicas e condomínios exclusivos de idosos. A trajetória da escritora Hilda Hilst é contada no Perfil. O neurocientista Stevens Rehen comenta, na Entrevista, os avanços e as dificuldades que enfrenta em sua área de pesquisa. E, ainda, Depoimento da cantora Elza Soares. Na seção literária, conto inédito da escritora Heloísa Seixas.
Boa leitura!
Danilo Santos de Miranda
Diretor Regional do Sesc São Paulo