Postado em 29/12/2017
• Lançamento do Livro "Tudo É Semente"
Foto: SensorEng.
Unidades do Sesc Parque Dom Pedro II, Campo Limpo, Osasco e Itaquera recebem espaços expositivos da 11ª edição da Bienal de Arquitetura de São Paulo
Até 28 de janeiro, o Sesc São Paulo soma forças com o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IAB-SP) para a realização da Bienal de Arquitetura de São Paulo. Com o tema Em Projeto, a 11ª edição do evento propõe uma visão colaborativa, e postura coletiva, para pensar e usar a cidade. Para isso, a bienal é composta de 40 atividades, entre exposições, oficinas, palestras e debates realizados em quatro unidades do Sesc: Parque Dom Pedro II, Campo Limpo, Osasco e Itaquera.
No Sesc Parque Dom Pedro II, a exposição Imaginário da Cidade fica aberta para visitação até o último domingo de janeiro. Realizada na Praça São Vito, a mostra joga luz sobre experiências do cotidiano, percepções espaciais e situações que podem dar outros sentidos ao espaço urbano.
Para o Diretor Regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, “a arquitetura está relacionada aos programas do Sesc, permitindo a fruição do público e a produção de saberes próprios às atividades-fim da instituição”. E complementa: “Esta edição da bienal permite refletir sobre a função social da arquitetura, por meio de ações que aproximam o público do pensar, fazer e usar a cidade”.
Partindo de diferentes perspectivas, Imaginário da Cidade propõe diálogos entre diferentes atores que habitam São Paulo, com base em imagens impressas em grande formato, selecionadas de ensaios fotográficos. São registros que revelam situações urbanas geradas por produções culturais temporárias e localizadas. As fotos inicialmente instaladas serão substituídas por novas como resultado das ações que a bienal realiza em tempo real. Confira a programação no Em Cartaz.
“Esta edição da bienal permite refletir
sobre a função social da arquitetura,
por meio de ações que aproximam o público
do pensar, fazer e usar a cidade.”
Danilo Santos de Miranda
Diretor Regional do Sesc São Paulo
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Foto: Beto Ricardo
Admirador da natureza, o artista plástico, designer gráfico e professor Rubens Matuck reúne reflexões e registros de obras em Rubens Matuck, Tudo É Semente, lançamento das Edições Sesc São Paulo. No livro, uma farta documentação fotográfica abrange a história da produção desse artista cujo legado é permeado por desenhos, pinturas, gravuras, esculturas e ilustrações.
Matuck também vai falar sobre seu trabalho e demonstrará algumas técnicas ao público no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, dia 22 de janeiro.
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Ilustração Canção da Terra por Érico Peretta
Em cartaz no Sesc Pinheiros, até dia 14 de janeiro, o espetáculo Canção da Terra traz ao Brasil um dos principais colaboradores do encenador inglês Peter Brook: o ator e escritor japonês Yoshi Oida. A montagem operística foi criada a partir da obra homônima do austríaco Gustav Mahler e se passa em um jardim zen japonês. No palco, a soprano Masami Ganev e o tenor Miguel Geraldi juntam-se a quatro atores que interpretam monges budistas. Em questão, o declínio da Terra transparece nas imagens cênicas criadas por Oida, diretor do espetáculo. Executada ao vivo, a música é interpretada pela orquestra do Ensemble Instituto Fukuda, sob regência de Érica Hindrikson.
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Foto: Josivan Rodrigues
Elemento geométrico, vazado, e comum na arquitetura moderna brasileira, Cobogó também é o nome da intervenção que ocupa o Sesc Santo Amaro a partir de janeiro. Para esse projeto de expografia, o designer Guilherme Luigi criou uma fonte digital composta por 36 símbolos que, juntos, compõem um painel de cobogós. Impresso em grande escala, o desenho foi adesivado na unidade. Para o artista, o objetivo é popularizar esse ícone gráfico, preservando, dessa forma, sua história e memória. A mesma gravura está disponível para download gratuito no site dingbatcobogo.com.br.
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Ozualdo R. Candeias, Autorretrato
Paralelamente à programação audiovisual, o CineSesc recebe, em janeiro, a exposição Ozualdo Candeias, Fotografias. Sob curadoria de Eugenio Puppo, a mostra reúne stills de filmagens e fotografias desse cineasta paulistano cuja carreira está ligada à história da Boca do Lixo – polo de produção cinematográfica de São Paulo nos anos 1970. Diretor de filmes como A Margem – considerado pelo Instituto Nacional de Cinema o melhor longa de 1967 –, Ozualdo (1922-2007) registrou o cotidiano da Boca com as câmeras Exakta 50 mm e Nikon. São imagens de diretores, técnicos e outros personagens que marcaram a sétima arte paulistana entre as décadas de 1960 e 2000.
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Foto: Divulgação
Resultado de uma residência feita exclusivamente por artistas brasileiras, a exposição Lastro Travessias Ocultas – no Sesc Bom Retiro, a partir de 27 de janeiro – deriva de pesquisas desenvolvidas em solo boliviano sobre um universo de rituais, oráculos, mapas e calendários. Sob curadoria de Beatriz Lemos e Maria Catarina Duncan, a disposição arquitetônica da mostra evoca uma dimensão labiríntica semelhante à feira ao ar livre da cidade de El Alto e à arquitetura neoandina. Como reflexão, as obras revelam a necessidade da prática da espiritualidade e da política no cotidiano.
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Depois de circular por outros estados, as quatro mostras Desejo Vazante, O Designo e a Matéria, Territórios e Fronteiras e Um Outro Eu Mesmo somam-se formando o projeto Confluências no Sesc Interlagos, até dia 4 de março.
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“As cenas são propostas poéticas e políticas, mas distantes do panfletário reiterado, compondo um caleidoscópio que pode ser sintetizado por dois momentos de grande força.”
Mariana Delfini, em crítica, no jornal Folha de São Paulo, sobre o espetáculo Preto, que esteve em cartaz no Sesc Campo Limpo, até 17 de dezembro