Postado em 14/12/2017
Fernanda Romano (*)
A hidroginástica, assim como outras Práticas Aquáticas, encontra-se no escopo de cursos oferecidos no Programa de Atividades Aquáticas que atendem as pessoas no conjunto de piscinas e solarium, prevendo o desenvolvimento de competências aquáticas que levem ao aluno autonomia e segurança na água. Com a procura tão elevada por parte dos idosos, enxergamos uma boa oportunidade de proporcionar a esses praticantes, por meio dessa experiência, efeitos fisiológicos positivos, que possam minimizar as perdas inerentes ao processo de envelhecimento, como a diminuição de força, velocidade, agilidade, equilíbrio, coordenação motora e flexibilidade; fatores que afetam diretamente a perda de funcionalidade, contribuindo para o aumento na incidência de quedas, que representam 82% das mortes acidentais no lar.
Percebemos que as aulas de hidroginástica podem e devem contribuir para além do convívio social e proporcionar também a melhora da segurança e da autonomia na água e, sobretudo, das capacidades físicas e funcionais, em especial para a população idosa. Torna-se, neste sentido, importante repensar os conteúdos e os estímulos comumente oferecidos nesta prática. Para a instituição, proporcionar aos nossos frequentadores uma vida com mais qualidade, é um norte a ser alcançado, juntamente com o desenvolvimento de um novo olhar para o envelhecer. Neste texto, trouxemos uma demonstração de novas possibilidades de enxergar antigas práticas
(*) Instrutora de Atividades Físicas do Sesc Santana. Graduada em Educação Física pela FMU e Especialização em Fisiologia e treinamento no envelhecimento pela Faculdade de Medicina da USP. email: fernandar@santana.sescsp.org.br