Postado em 31/10/2017
Foto: Ricardo Ferreira
Nova unidade do Sesc inaugurada neste mês vai atender a região noroeste do estado de São Paulo com ações sociais, culturais e esportivas
No dia 25 de novembro, o Sesc inaugura seu mais novo centro cultural e desportivo, estendendo seu alcance ao noroeste do estado. O novo espaço foi construído em Birigui, a 521 km da capital paulista, cidade fundada na primeira década do século 20 e polo da indústria de calçados. Além de Birigui, outras cidades da região que serão beneficiadas pela nova unidade são Araçatuba, Penápolis, Andradina e Lins.
“Conhecida pela pujança econômica, Birigui tem uma forte ligação com toda a região noroeste e teve condições de oferecer ao Sesc um espaço adequado do ponto de vista social, cultural e esportivo”, explica o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda.
O projeto, assinado pelas arquitetas Christina de Castro Mello e Rita Vazo, atenderá a uma população que soma mais de 50 municípios. O espaço conta com estrutura para práticas esportivas (quadra, parque aquático, campo de society, quadra de areia), culturais (teatro com 217 lugares, área de exposição) e educativas (três oficinas culturais, biblioteca, espaço de tecnologias e artes) que ocupa uma área construída de mais de sete mil e quinhentos metros quadrados. Além disso, o projeto credencia o Sesc a receber o selo de sustentabilidade Leed, por apresentar, entre outras características: telhado verde (para diminuição da temperatura interna); estrutura para reaproveitamento de águas pluviais; e estação de tratamento de esgoto e reuso da água tratada.
“Essa é uma forma de contribuir para o desenvolvimento do comércio e turismo da região, bem como atender à população de todas as idades e camadas sociais. Por isso, nossa expectativa é de que essa unidade possa prestar um serviço a todos e dar espaço à produção local, estadual e de todo o Brasil, enriquecendo e transformando essa comunidade daqui para a frente”, destaca Miranda.
“Essa é uma forma de contribuir para o desenvolvimento do comércio e turismo da região [noroeste de São Paulo], bem como atender à população de todas as idades e camadas sociais”
Danilo Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo
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Viswanadhan Ganga
A partir do dia 22, o Sesc Belenzinho recebe a exposição ÁGUA, projeto artístico da organização não governamental ART for The World (Arte para o Mundo), criada em 1995 em Genebra (Suíça), com o objetivo de fazer uma ponte entre a arte e a sociedade com base em questões humanitárias. Sob curadoria de Adelina von Fürstenberg, a exposição reúne obras de 23 artistas, que convidam o público a refletir sobre a água e sua importância para a fauna e a flora do planeta. Em questão: o meio ambiente, a biodiversidade, os ecossistemas, as mudanças climáticas e, principalmente, a preservação da água, que é um recurso vital para todos os seres vivos. A exposição fica em cartaz até 18 de fevereiro.
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Evamaria Schaller
Concebida pelo artista russo-brasileiro Fyodor Pavlov-Andreevich, a exposição Carrossel Performático do Fyodor: De Cabeça para Baixo fica aberta ao público do Sesc Consolação de 6 a 20 de novembro. Depois de passar por Buenos Aires (2014) e Viena (2016), essa terceira edição da mostra, composta apenas por performances, recebe quatro artistas brasileiros e outros quatro internacionais. Os performers ficarão em um carrossel que vai girar por duas semanas consecutivas. A proposta é que, a cada hora, 100 visitantes se comprometam a fazer a estrutura rodar, graças a três estações de bicicletas. Além da exposição, haverá uma programação paralela com debates.
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Bianca Leite
A relação entre arte, ativismo e educação dá o tom de Diálogos e Transgressões, no Sesc Santo Amaro, de 18 de novembro a 25 de fevereiro. Sob curadoria de Luciara Ribeiro, a exposição trabalha conceitos levantados pela pedagoga afro-estadunidense Bell Hooks, que defende uma proposta de educação orientada como prática de liberdade. Para isso, nove coletivos e artistas, entre eles Afroescola, Mapa Xilográfico, Moisés Patrício e Talita Rocha, valem-se da transgressão como ferramenta que, segundo a pesquisadora, é capaz de ultrapassar fronteiras raciais, sexuais, de gênero e de classe.
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Espetáculo Fino Fio. Foto: Marcelo Macaue
No Sesc Ipiranga, o ciclo Finitudes propõe um diálogo sobre a vida. Na programação – que teve início em outubro –, debates, espetáculos, oficinas e mostra de filmes abordam a velhice como momento de potência da vida, limitações do corpo e novos questionamentos que dão voz a um momento silenciado pela sociedade: a morte. Entre os destaques estão os bate-papos A Morte em Diferentes Culturas, dia 8 de novembro, e O Direito à Morte: Agenciamentos sobre o Corpo, dia 30. A ideia é desmistificar a finitude do ser humano a fim de repensar a vida e suas inúmeras possibilidades.
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Foto: Nana Moraes
A Companhia Brasileira de Teatro dá continuidade ao processo de criação do Projeto Preto no Sesc Campo Limpo. Sob direção de Marcio Abreu, que assina a dramaturgia com a atriz Grace Passô, o espetáculo investiga o racismo e a negação das diferenças a partir de textos de pensadores abolicionistas brasileiros do século 19 e também do livro A Crítica da Razão Negra, do historiador camaronês Achille Mbembe. No palco, Renata Sorrah e grande elenco apresentam cenas em fase de experimentação nos dias 2, 3 e 4 de novembro, seguidas de um bate-papo. Finalizada essa etapa de ensaios, o espetáculo fica em cartaz de 9 a 19, na mesma unidade.
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Mariana Massarani
“Outra beleza da mostra é ver como os artistas homenageados dialogam entre si, se admiram, como um movimento artístico em que as influências só colaboram para a qualidade do livro ilustrado para crianças e jovens.”
Bia Reis, no jornal O Estado de S. Paulo, sobre a exposição Linhas de Histórias – O Livro Ilustrado em Sete Autores, no Sesc Santo André, em cartaz até 29 de novembro
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O 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil expõe 68 obras - entre vídeos, fotos e instalações - de artístas de 25 países, no Sesc Pompeia até 14 de janeiro.
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