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Meio ambiente
Água

Postado em 01/06/1997

Corre o ano de 2030. O instável Oriente Médio serve outra vez como pano de fundo de uma escaramuça. Entretanto, nenhuma das razões que explicam as guerras milenares entre árabes e israelenses está na base do novo conflito. Nesse futuro que se aproxima, eles se digladiam por um bem vital e cada vez mais escasso: a água. A profecia partiu do próprio rei Hussein da Jordânia, para quem essa é -única justificativa para a eclosão de uma nova guerra entre meu país e Israel. Mas não será um problema restrito a eles. Já agora, em todos o continentes, países buscam garantias para prover seu abastecimento, através de acordos que permitam o uso comum de mananciais e bacias hídricas e regulem o fluxo dos rios e a construção de hidroelétricas, num delicado jogo diplomático e de geopolítica. Ao mesmo tempo, empreendem esforços para enfrentar internamente três adversário ainda mais poderosos: o desperdício, a poluição e o crescimento populacional.

Futuro Seco!
Nos últimos quarenta anos, a demanda mundial triplicou e o consumo atingiu a marca de 4.340 quilômetros cúbicos por ano, representando 30% das águas doces do planeta. A ONU (Organização das Nações Unidas) calcula que 26 países, onde vivem 26 milhões de pessoas, já sofrem com a escassez do líquido primordial. A água, utilizada na indústria, na agricultura, nas residências e como fator para o equilíbrio ambiental segue rareando velozmente. Preocupada, a CEE (Comunidade Econômica Européia) estabelece uma equação cujo coeficiente indica as regiões consideradas hidricamente escassas. Para isso, basta que nesses locais se consuma mais de 20% dos recursos anuais disponíveis.

A gravidade do problema faz presumir que os países apliquem de forma racional esse bem renovável, todavia finito (está fadado à extinção à medida que se multiplica o número de terráqueos), ou seja, deve ser extraído o máximo de produtividade da menor quantidade bruta possível.

O Brasil, apesar de ostentar posição favorável no quesito aquoso, dá um péssimo exemplo. Nossos recursos hídricos, invejáveis no contexto internacional, são muito mal-administrados. Para se ter uma idéia, o país dispõe de 13,7% da água doce do planeta e mais de dois terços do maior aquífero subterrâneo do mundo, cujo volume total é de 50 bilhões de metros cúbicos. As diversas bacias fluviais em solo nacional sugerem abundância. Entretanto, a condição observada nos maiores centros consumidores, as grandes cidades, revela um cenário precário.

Desde sua origem natural até as etapas mais complexas de distribuição e aproveitamento, a água é manipulada, desrespeitada e maltratada pelo homem. Além do desperdício, a poluição desbragada agride o meio ambiente e adoece as moléculas de hidrogênio e oxigênio, transformando a seminal pureza do líquido em um veículo atrativo para doenças.

Em uma cidade como S. Paulo, o problema assume níveis alarmantes. O convívio de uma população de nove milhões de pessoas com o combustível mais importante é caótico.

Rodízio
O filete (nem sempre) generoso de água que escorre de uma torneira marca a última etapa de um engenhoso sistema composto por 1200 quilômetros de adutoras, 177 estações de bombeamento, 133 estruturas de medição e controle, além de 129 reservatórios de abastecimento. Para ser mais preciso, são quase 17 milhões de pessoas que se servem de água doce conduzida através das 2,5 milhões de ligações prediais em 22,35 mil quilômetros de malha hidráulica de propriedade da Sabesp, empresa estatal responsável pela distribuição e tratamento da água no Estado.

A água consumida em S. Paulo é retirada de vários sistemas de represa, que armazenam em barragens o curso dos rios. O Sistema Cantareira (na bacia do Rio Piracicaba) abastece 55,5% da população. Em segundo lugar vem o Sistema Guarapiranga-Tietê (20%). Os cinco demais servidores são de pequeno porte. A grosso modo, o trajeto percorrido pela água perfaz o seguinte itinerário: depois de captada, a água é aduzida a unidades de tratamento para seguir até os reservatórios locais, quando então é distribuída, através das redes, às residências, às indústrias, aos hospitais etc.

Segundo o superintendente da unidade de negócio de produção de água da Sabesp, Edson Airoldi, a quantidade de água potável produzida pela empresa gira em torno de 60 metros cúbicos por segundo. Ainda segundo Airoldi, uma pessoa consome em média cerca de 220 litros por dia (esse valor compreende banho, cozinha, lavagem de carro etc). Isso significa que a população da Grande S. Paulo demanda em torno de 62 metros cúbicos por segundo. A defasagem hídrica aparece como uma das causas do desagradável rodízio que assola alguns bairros do município.

Mas o racionamento não é consequência apenas da diferença entre o montante produzido e a demanda. Vários outros fatores concorrem para o problema. "A carência de chuvas em alguns períodos, o defeito em certos terminais de distribuição ou a falta de pressão nas tubulações de rede são outros motivos para o rodízio", explica Airoldi. Na verdade, a falta de planejamento das administrações públicas em relação aos recursos hídricos (leia-se incompetência) contribui diretamente para o caos. De toda a água produzida, 45% dela é desperdiçada, sendo que 25% do total se perde antes de chegar às residências. Ainda assim, a água que é efetivamente consumida não pode ser reaproveitada porque a quantidade de esgoto tratada é irrisória. Resultado: mesmo nas épocas de cheias, quando a produção supera a demanda, o paulistano sofre com o rodízio.

Água de Beber
É evidente que a impossibilidade de se tomar um banho ou lavar a louça estorva qualquer mortal, mas o cuidado principal da Sabesp está na qualidade da água consumida pela população. "Existe um conceito muito amplo de saneamento básico, que tem a ver com a saúde pública. Portanto, todos os nossos esforços se direcionam em busca da qualidade total da água. Assim, a Sabesp pode ser criticada pelo rodízio, mas a população deve se sentir segura quanto à excelência do produto que está consumindo." Na realidade, quando sai dos mananciais, como as represas Bilings e Guarapiranga ou a Bacia do Rio Piracicaba, a água passa por uma série de filtragens, através de flocagem e decantação dos resíduos, que garantem a pureza final. "Monitoramos todas as etapas da produção e distribuição, a qualquer sinal de impropriedade interrompemos o processo", assegura Airoldi. Para comprovar sua inteira segurança diante da acuidade do serviço prestado, o superintendente não reluta em assumir que toma "de olhos vendados" a água que sai direto da torneira, sem uma filtragem adicional, além da promovida pela empresa.

Depois, o esgoto
A quantidade avassaladora de água que corre nas tubulações tem um destino inexorável no fim do ciclo de abastecimento. E o resultado assusta: de tudo o que é produzido pela Sabesp ou extraído de poços e minas particulares, 80% se transformam em esgoto. É triste, mas é o natural no mundo inteiro. Depois do banho, de regar o jardim ou de puxar a descarga, aquilo que escorre pelo ralo retornará para a natureza em forma de esgoto.

O procedimento adequado e higiênico, condizente com o bem-estar da cidade, seria o tratamento integral dos detritos que sujam a água. Mas, no Estado de S. Paulo, apenas 70% do esgoto gerado é coletado pela Sabesp, sendo que dele, somente 4% recebe tratamento. O resto é colhido por fossas caseiras ou despejado diretamente nas ruas. "Um exemplo disso são os caminhões pipas de particulares que jogam dejetos direto nos bueiros", alerta Geraldo Julião dos Santos, superintendente da unidade de negócios de tratamento de esgotos da Sabesp.

A coleta de esgoto é feita por um sistema de tubos interligados que culminam, na melhor das hipóteses, em uma estação de tratamento. O mais frequente, no entanto, é que esses dejetos encontrem no fim da linha os rios ou os mares, sem qualquer tipo de cuidado prévio. Na Grande S. Paulo, dos 42 metros cúbicos por segundo de esgoto produzidos, coleta-se 28 metros cúbicos no mesmo período de tempo. É fácil deduzir que nossas fossas gigantes - Rios Pinheiros, Tietê e Tamanduateí - recebem uma quantidade lastimável de lixo a cada momento. O exemplo negativo vem da própria companhia. "Se fosse cumprida a legislação, a Sabesp deveria ser multada, pois é responsável por grande parte da poluição quando joga esgoto sem tratamento nos rios", assume Geraldo dos Santos.O resto, isto é, a inexpressiva parcela do esgoto recolhido que não encontra nos rios seu fim trágico, recebe um tratamento complexo para despoluir a água infestada. As três unidades principais de tratamento de esgoto na Grande S. Paulo (Suzano, Pinheiros e Barueri) estão capacitadas para "limpar" 6,6% do esgoto coletado através da decomposição dos poluentes pela ação de microorganismos anaeróbios, em que as bactérias agem sobre a matéria orgânica sem a presença de oxigênio. Comparado ao total de esgoto produzido, o valor tratado é aviltante.

O superintendente explica que "o custo desse processo é alto. Para cada metro cúbico que passa pelo sistema são gastos, em média, 88 centavos", mas ressalta que o saneamento básico nunca foi meta prioritária em nenhuma campanha de política pública.

Quando a decomposição termina, os restos da "esgotofagia" formam o lodo e o biogás. No final, o efluente, termo técnico para denominar a água decorrente do esgoto tratado, livra-se de 65% das impurezas. Existe, já em prática no exterior, uma tecnologia que utiliza o lodo proveniente do tratamento no uso agrícola e na construção civil. No Brasil, seu destino é bem menos econômico. As 220 toneladas diárias de lodo produzido em S. Paulo acabam ora em aterros, ora em enormes incineradores. Para piorar, a situação agrava-se rapidamente. Segundo Geraldo dos Santos, até o fim de 1998, a estimativa é que sejam fabricadas 800 toneladas diárias de lodo residual.

Tietê
O efluente, livre de grande parte dos poluentes, volta para os rios evitando degradação maior do meio ambiente. A água extraída do esgoto, é claro, não tem a pureza necessária para ser ingerida, mas pode ser utilizada industrialmente, refrigerando máquinas, por exemplo. E por um custo muito mais baixo se comparado ao preço da água potável, com a vantagem de que haveria considerável economia da água nobre. Infelizmente, esse procedimento não é muito difundido em S. Paulo, ainda mais se for considerada a insignificante quantidade de esgoto tratada pela Sabesp.

Desse intrincado processo emerge uma pergunta intrigante. Onde deságua essa quantidade brutal de esgoto? A resposta corre a céu aberto, exalando odor desagradável e serve até como motivo de chacota para os cariocas que lhe atribuíram o título de "praia dos paulistanos".

Última etapa do sistema coletor, o Rio Tietê recebe, com ou sem tratamento, os dejetos produzidos na cidade. Os demais rios que cruzam S. Paulo também vão depositar suas águas imundas no afluente principal. A urbanização caótica e a falta de zelo do Poder Público (e da própria população) assassinaram o rio que auxiliou os colonizadores a fincarem raízes no Planalto de Piratininga. Os mais antigos se lembram com nostalgia do tempo em que o Tietê era navegável. Com as águas calmas, recebia regatas, nadadores e à sua volta vários clubes sociais foram fundados.

A migração desbragada foi o estopim da desgraça do rio. No início dos anos 40, as primeiras indústrias alvejaram com canos e chaminés o leito, até então bastante límpido.

Hoje, a poluição do rio, refletida na espessa corrente marrom que rega as bordas da cidade e desemboca no Rio Paraná, na fronteira do Estado, é composta em 80% a partir dos detritos do esgoto doméstico. Além da sujeira proveniente dos tubos, outros fatores contribuem para sua fealdade. O superintendente do Projeto Tietê, José Carlos Ribeiro Leite, identifica dois problemas fundamentais. "S. Paulo é uma das únicas metrópoles do mundo construídas perto da cabeceira de um rio (o Tietê nasce em Salesópolis, no Vale do Paraíba, caminho para o Litoral Norte), ou seja, nesse ponto sua vazão é muito pequena. Esse rio volumoso que nós vemos é apenas aparência. Na verdade, o Tietê tem um curso muito estreito. Além disso, sua inclinação é baixa, o que causa uma taxa pequena de oxigenação."

O Projeto Tietê, criado em 1991, nasceu em primeiro lugar para sanar problemas básicos que maltratam a cidade. Segundo o superintendente do projeto, a estética do rio fica em segundo plano. "Nosso objetivo nessa primeira etapa visa aumentar a quantidade de esgoto coletado, tratar mais desse esgoto e equacionar a questão das cargas difusas (o lixo atirado às ruas e a poluição atmosférica), que também desembocam no rio, além de resolver o problema do uso do solo." Para isso, o programa conta com um financiamento de 900 milhões de dólares, sendo metade do BID (Banco Internacional de Desenvolvimento) e metade da própria Sabesp.

De acordo com os números oficiais, grande parte do que foi planejado para estar pronto em dezembro de 1998 já foi executado. No fim do prazo, a situação estética do rio não seria alterada, pelo menos na Grande S. Paulo, mas os benefícios principais recairiam sobre a condição precária de saneamento básico e de saúde pública. "Não posso dizer que, em 1998, as pessoas irão nadar no Tietê, isso será em um futuro distante. Mas, sem dúvida, com o desenvolvimento do projeto já houve uma grande melhoria do nível de vida da população", completa José Carlos.

Origens
Um dos objetivos do Projeto Tietê consiste em bloquear a ocupação desmedida do solo e frear a sujeira causada pelas cargas difusas que escorrem para o rio. Essas medidas, tão em voga nos últimos anos, buscam proteger, além da qualidade da água do rio, as regiões de mananciais (que nada mais são do que um conjunto de nascentes).

A região da Grande S. Paulo abriga as nascentes de vários rios pequenos que desaguariam no Rio Tietê se não fossem cercados. Assim, as represas Bilings e Guarapiranga impedem esses cursos de água de desaguarem direto no rios. A água confinada pelas barreiras artificiais de Interlagos, Santo Amaro e municípios limítrofes, como Embu e Itapecerica, alimenta boa parte dos paulistanos.

A saúde da água que sacia as represas deveria ser resguardada em UTI. A prática, entretanto, prova o contrário e a celeuma que cerca essa questão é uma das mais justas. Há vários problemas que contribuem para a má qualidade da água. Um dos mais graves é a ocupação indistinta, irresponsável e clandestina que sufoca os mananciais. A erosão do solo que seca os lagos e a contaminação dos lençóis freáticos decorrem da situação irregular.

Maria Alice Oieno de Oliveira, animadora cultural do Sesc Interlagos, diz que as margens das represas vêm sendo ocupadas gradualmente. "Há dez anos, não existia isso, mas a migração maciça empurrou a população para lá." Para combater o movimento predatório, os governos estaduais e municipais se atrapalham ao legislar sobre o problema. Existem leis em excesso que se conflitam e não conseguem pôr um basta à questão.

Além disso, o rigor do texto legal convida ao descumprimento das normas. Até há pouco tempo era expressamente proibido armar lotes em zonas de proteção de mananciais (lei estadual). É claro que a determinação foi desobedecida e a tolerância e incompetência da fiscalização deixavam de paralisar as obras em tempo de evitar sua progressão. Nesse momento entrava em cena a lei municipal que anistia construções irregulares quando elas atingem determinado ponto.

As indas e vindas legais culminaram em uma anteprojeto de lei em discussão na Assembléia Legislativa. O novo regulamento concatena os esforços das várias secretarias responsáveis pela solução do drama. O texto atual é mais tolerante que o anterior, mas ainda assim recebeu muitas críticas. "Pelo menos tomou-se o cuidado de propiciar a melhor saída para todos os fatores que interferem na qualidade da água das represas", afirma Maria Alice.

Paralelamente às deliberações formais, já está em vigência um programa para deslocamento das famílias assentadas irregularmente, o recolhimento do esgoto produzido na região e um vigoroso programa de conscientização popular sobre a importância de manter os mananciais imunes. "É aí que entra o Sesc", exclama Maria Alice. "Como a unidade está estrategicamente colocada, temos condições de analisar todos os níveis de destruição. Por isso, em parceria com o Programa Guarapiranga (programa que reúne diversas frentes de batalha, governamentais ou não), desenvolvemos um projeto de educação para educadores em questões ambientais."

O Sesc promove desde abril um curso que consta na cartilha das delegacias de ensino, para instruir professores no procedimento com a educação ambiental. A logística do curso é fornecida por um consórcio a cargo do Programa Guarapiranga, que conta com profissionais de diversas áreas de atuação. "São juristas, ambientalistas, biólogos que ensinam os professores. Dessa maneira nós multiplicamos nossos esforços, pois ficaria muito difícil conscientizar individualmente cada criança que frequenta a unidade. Com o curso, nosso objetivo extravasa os limites do Sesc e atinge um universo bem maior", conclui Maria Alice.

Futuro Úmido?
Evitar a poluição sai muito mais barato do que contê-la depois do estrago consumado. As leis e as obras para limpeza e tratamento das águas podres devem continuar. O Sesc e outros órgãos, preocupados com o futuro ambiental, empenham muita força para impedir que um papel seja atirado no chão e escorra impunemente para as represas, maculando a já estertora água doce.

A mentalidade irresponsável de alguns, o Poder Público lento e improdutivo carcomem a paciência da água, que se esvai a olhos vistos. Mesmo os recursos ocultos sob a terra estão sendo devastados sem zelo. A Sabesp estima que nossos lençóis freáticos ainda durem quarenta anos. Enquanto isso hotéis, clubes, fábricas de bebidas extraem de poços artesianos seu sustento hídrico. Apesar de serem considerados fonte estratégica para repor no futuro as eventuais carências dos mananciais, não há nenhum controle sobre os cerca de 10 mil poços (estimativa do Departamento de Água e Esgoto) que subtraem indistintamente os supostos 810 milhões de litros de águas subterrâneas.

Em outros países, a tecnologia para obtenção de recursos hídricos aponta saídas mais racionais. Uma medida tomada pela CEE é emblemática. Aos países membros, ela determinou que os esgotos fossem despejados antes da passagem dos rios pelas cidades e que a captação ocorresse depois.

Nos Estados civilizados, o uso industrial da água, responsável por um quarto do consumo mundial, mantém-se estanque há vários anos (nos Estados Unidos sofreu queda de 36% desde 1950). No Japão, há o sistema de reaproveitamento individual de esgotos, segundo o qual a água recolhida nos ralos e nos vasos sanitários, segue em canalização independente para ser reutilizada para os mesmos fins.

Os exemplos externos iluminam um caminho a rumar. Mesmo países com recursos hídricos irrisórios mantêm um abastecimento eficaz. No Brasil, principalmente nas grandes cidades, a falta de água é inadmissível. Somente com políticas acertadas e conscientização da sociedade, o problema será sanado. As águas abundantes brasileiras apenas farão diferença em um panorama futuro de carestia, se houver juízo comum. Em suma, a água deve ser vista sempre como instrumento de saúde e de bem-estar social.

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