Postado em 14/10/2016
Durante o lançamento do catálogo da primeira edição de Frestas, realizada entre 2014 e 2015 em Sorocaba, foi anunciado oficialmente o nome da curadora geral da segunda edição de Frestas – Trienal de Artes: Daniela Labra.
Curadora independente e crítica de arte, Daniela Labra é pós-doutora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e desenvolve projetos de curadoria, escrita crítica e pesquisa na área de artes visuais, com ênfase na produção contemporânea, atuando principalmente nos temas: arte brasileira contemporânea, história social e produção cultural do Sul global, e performance arte. De 2010 a 2016 foi professora de Teoria e Arte Contemporânea na EAV Parque Lage, Rio de Janeiro. Também colaborou como crítica de artes plásticas no Jornal O Globo (2014-2016). Atualmente reside e trabalha entre Rio de Janeiro e Berlim.
“Partindo da ideia de frestas, nos interessa trabalhar nos “espaços entre” que a arte contemporânea nos proporciona. O que são os espaços entre? São os lugares da dúvida. Na arte contemporânea é impossível definir o que é certo ou errado, onde está a verdade da arte? Ela não está. Porque não existe uma forma certa ou errada de fazer arte, não existe um lugar certo, não existe mais a caixinha da arte contemporânea. É a performance que poderia estar no teatro, mas está em uma sala de exposições. É uma escultura que talvez não tenha matéria. É um trabalho de som que é uma obra que você não vê ou toca. É a arte como ideia”, diz Daniela durante o evento.
No vídeo Daniela Labra, fala sobre as suas expectativas sobre a nova edição da Trienal:
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