Postado em 14/10/2016
Em seu sentido mais literal e dentro de um contexto artístico, a dança pode ser compreendida como uma arte de movimentar expressivamente o corpo, em geral com acompanhamento sonoro. Quando a dança vem acrescida do sobrenome contemporânea, o significado se amplia e as referências, que ainda são pouco consolidadas até mesmo para a comunidade da dança, causam impressões bastante confusas ao público.
Em outubro, a Mostra Corpografias, que inclui uma programação de dança para todas as gerações, traz um repertório diversificado que apresenta o corpo em sua pluralidade de gestos e movimentos.
1 - Cinema e dança, pode?
Mirella Brandi e Mueptemo apresentam o espetáculo FFobia Setor, que une os conceitos de dança contemporânea, cinema expandido e artes visuais em um processo de interdependência entre linguagens.
2 – Autonomia, você realmente sabe o que é?
Em quanto se dependem as partes, o Coletivo O12 realizou pesquisas artísticas sobre como podemos entender a prática da autonomia.
3 – Qual é a cor da morte?
Tudo preto. Ser negro, jovem, pobre e dançar com talento e ousadia tem a ver com resiliência. No espetáculo Nêgo da Cia. Urbana de Danças, os corpos falam de violência e da possibilidade de uma nova escrita com histórias construídas fora das ruas estreitadas da cidade.
4 – Dança e ficção científica, pode também?
Cantada por David Bowie em Space Oddity, a história de Major Tom, astronauta que decide abandonar a Terra, é o mote inicial de Desastro, os bailarinos brincam com lâmpadas de neon que, parecem ter poder semelhante ao das espadas de Star Wars.
5 – E dança e história?
Vem dançar da Cisne Negro Cia. de Dança apresenta um dinâmico e divertido musical onde os bailarinos contam a história da dança através dos tempos.
6 – Você já viu um jardim de balões?
Imaginem: um jardim em que, ao invés de flores, brotam balões vermelhos. A Cia. Etra de Dança contemporânea apresenta o espetáculo, a intervenção e a instalação Balões Vermelhos em que o jardim ganha vida através do movimento dos bailarinos.